Burnout: como agir para evitar esse mal no ambiente de trabalho?

Burnout tem sido uma preocupação cada vez mais frequente em termos de saúde mental relacionada ao trabalho. Apesar de ainda não ser considerada uma doença tal qual a depressão, ao inserir o Burnout na lista da CID-11 caracterizando como “problema associado ao emprego ou desemprego”, a OMS dá maior visibilidade a esse mal, reconhecendo o trabalho como um fator que influencia o estado de saúde do indivíduo.

A síndrome do desgaste profissional, conhecida como Síndrome de Burnout, é um distúrbio psíquico de estresse elevado, indicado pela perda de energia emocional e física provocada devido às situações relacionadas à rotina de trabalho. Normalmente, o transtorno é gerado por conta de situações desconfortáveis no emprego, como discussões com outros funcionários, trabalho sobrecarregado, cobranças dos superiores e noites mal dormidas, ou pela ocorrência de variados sintomas simultaneamente.

Atenção aos sinais de alerta!

  • Expectativas e objetivos que fogem da realidade
  • Objetivos mal definidos
  • Falta de orientação e apoio da liderança
  • Dificuldade de conciliar vida pessoal e profissional
  • Liderança sem competências de gestão
  • Falta de propósito ou dificuldade na progressão de carreira
  • Insatisfação com processos e cultura da empresa
  • Alta demanda no trabalho remoto
  • Conflitos no ambiente de trabalho
  • Falta de feedbacks positivos e construtivos

Como evitar a Síndrome de burnout:

1) Flexibilidade no trabalho remoto

Embora trabalhar em casa seja supostamente mais conveniente, o trabalho remoto não necessariamente envolve mais flexibilidade. Com todas as equipes online, alguns gestores acabam pressionando os colaboradores a entregarem ainda mais resultados e estarem sempre disponíveis.

2) Feedbacks e análises de desempenho periódicas

Os gestores que desejam evitar a síndrome de burnout precisam se comunicar com os funcionários regularmente. Mais importante ainda, eles precisam oferecer orientação e apoio aos colaboradores que sentem que seu trabalho não faz diferença.

3) Intervalos mentais

Todos nós sabemos que o tempo ficou um pouco instável durante a pandemia. Março é junho; Segunda-feira é quinta-feira; dois são cinco; cinco são sete. Parece que os dias de trabalho se tornaram quase uma hora mais longos do que eram antes da pandemia .

4) Direito à férias e folgas

É muito importante que os gestores e o RH consigam organizar e gerir bem as férias de seus colaboradores. Antes de mais nada, para evitar erros e problemas jurídicos no futuro. Além disso, esse controle é essencial para que o direito de todos os trabalhadores seja respeitado.

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